Maquiada,
Vestida
Para matar
(a vontade)
Ou morrer...
Abandona
destemida
O conhecido
Que seus olhos
Obscurecidos
Reconhecem...
O apartamento
tornara-se pequeno para
os desejos de sua Alma
Atenta à luz verde para
Cruzar 6 faixas...
Atônita
Com a rapidez
Da cidade
Ensaia o primeiro
passo
Quando uma voz lhe
Oferece ajuda...
E qual filhote
Salvo do mundo que não compreende
(e vice-versa)
agarra-se ao braço
amigo:
bóia no mar
prece atendida
anjo que se substancia
E caminha, agradecida
tateando o
caminho
“Quero ir comer um docinho!”...
diz ela, com um leve sorriso
desafiando a Fé e a Providência
ou ensinando isso mesmo!
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