quarta-feira, 4 de abril de 2012

Joca


Na noite
Tudo do mesmo...
A alma encurtada
Estupor...
Sono profundo

Vislumbro
Um raio lustroso
A se lançar
Inteiro
Em minha direção
Aninho no colo
Seu coração a explodir

Beijos
Incivilizados
desalinham
a composição...
os cabelos...
a gravidade...

Torvelinho terno
Invade
Sem-vergonha e
Sem fim

Implorar e doar
Mesclam-se
Irrestritamente

Gracioso,
rasga
minha seriedade
qual roupa incômoda e
me convida a dançar

À vida, alegria e confiança.
Volto ao Centro risonha,
Sentindo seu focinho
procurando minha boca

Obrigada por seu amor, cão redentor!

Um comentário:

  1. Wowwwwwwwww, gostei gostaria de ser esse cão, para ter uma poesia como essa, vou copiar e guardar...

    Walter

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