Colocando o papo em dia com um amigo chileno, uma palavra se
sobressaiu curiosamente na conversação. Ele diz “ocupo” como sinônimo de “uso”. Por exemplo: “no ocupo esta ropa”.
Intrigada com a novidade, pus-me a pensar. Em que medida
ocupamos, invadimos do que nos apossamos?
E vice-versa? Como nos ocupamos do que temos/usamos? Lembrei, então, que
nas orações, peço para que Deus me use, que tome posse de meu “veículo” para
expressar-Se. Assim, ocupar e usar convergem em sentido, também no português.
Ocupe-me, Deus! Pode vir! Arrefecido o entusiasmo, reflito: quanto de mim está
vazio para que Ele possa ocupar?
Há um simbolismo fantástico neste texto que voce descreveu, sempre com uma profundidade na contemplação, rogamos a Deus, que nos use como instrumento da sua Boa Vontade, oramos e nos sublimamos a pedidos que muitas vezes somos egoístas de entender, voce foi explêndida na sua exposição, entendo melhor agora.
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